quinta-feira, 12 de abril de 2012

"Pedras que me Tocam!"

Dentre as pedras que me tocam 
Sinto-as rolar no caminho 
São elas ametistas ou quem sabe alguns topázios ... 
brilhando na noite plena onde busco as encontrar 
Não as vejo a luz do dia... 
Vejo-as nas luas cheias 
Com seu manto iluminado e a relva feita de luz
 Não sinto-as pontiagudas nem mesmo zunindo ao leu 
Vejo-as no Céu de minha alma quais brilhantes a lapidar 
As que rolam nos riachos se entrelaçam de amor Unidas pelos destinos...
juntas choram perdem a cor 
No rio onde deságua as lágrimas dos olhos teus 
 Deságuam ódios e dores lapidados pela dor 
 Onde o viver pulsa e encanta Sob a bênção do criador. 
Várias são suas cores...
quem sabe quantas lá são ! 
Correndo as águas do rio não conseguem acompanhar 
 O remanso que encurralas lado a lado a se atritar 
 É como mudar de vida sob a luz do alvorecer 
 Pontiagudas de outrora lutando para vencer 
Vencer a dor do caminho assim como fez Jesus 
 Não foi o peso da cruz que manchou o seu trajeto 
Foram as pedras que ele ensinara... Que enlutou o caminho...
foram os inseguros irmãos 
Que diante das alvoradas 
não ouviram o clarim tocar 
Lembraram apenas das suas vaidades para o coração ...abrandar.