terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

AVE MATUTINA.



Pássaro solitário. Ave da manhã.

Vôo que corta a imensidão em busca de uma resposta.

Saudade incontida de um TEMPO fora do tempo.

Em cada amanhecer, revoada de pássaros.

No raiar do Sol o pouso para descanso.

No horizonte ainda adormecido, seu bico aponta uma nova rota.

Suas asas cansadas e trêmulasainda podem alçar vôo.

O corpo carente pede aconchego.

Mas a placidez de sua alma sabe,que muitos Sóis vão nascer.

Até que seu Espírito dê o mergulho definitivo, no Azul e Branco do INFINITO.

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