sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Somos Livres.




Somos livres,..
Diante do sol do dia
E livres diante das
Estrelas da noite,
E somos livres quando
Não há sol nem lua
Nem estrelas.

Somos livres até quando
Cerramos nossos olhos
A tudo quanto existe.

Porem somos escravos
Do que amamos,
Porque o amamos,
E escravos do que amamos
Por que nos AMA.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

"Grande Homem"




"Quem faz jus ao título de "grande homem"?
Não sei...
O homem inteligente?
Não basta ter inteligência para ser grande...
O homem poderoso?
Há poderosos mesquinhos...
O homem religioso?
Não basta qualquer forma de religião...Podem todos esses homens possuir muita inteligência, muito poder, e muita religiosidade - e nem por isso são grandes homens.
Pode ser que lhes falte certo vigor e largueza, certa profundidade e plenitude, indispensáveis à verdadeira grandeza.
Podem os inteligentes, os poderosos, os virtuosos não ter a verdadeira liberdade de espírito...
Pode ser que as suas boas qualidades não tenham essa vasta e leve espontaneidade que caracteriza todas as coisas grandes.
Pode ser que a sua perfeição venha mesclada de um quê de acanhado e tímido, com algo de teatral e violento.
O grande homem é silenciosamente bom...
É genial - mas não exibe gênio...
É poderoso - mas não ostenta poder...
Socorre a todos - sem precipitação...
É puro - mas não vocifera contra os impuros...
Adora o que é sagrado - mas sem fanatismo...
Carrega fardos pesados - com leveza e sem gemido...
Domina - mas sem insolência...
É humilde - mas sem servilismo...
Fala a grandes distâncias - sem gritar...
Ama - sem se oferecer...
Faz bem a todos - antes que se perceba...
"Não quebra a cana fendida, nem apaga a mecha fumegante - nem se ouve o seu
clamor nas ruas..."
Rasga caminhos novos - sem esmagar ninguém...
Abre largos espaços - sem arrombar portas...
Entra no coração humano - sem saber como...
Tudo isso faz o grande homem, porque é como o Sol - esse astro assaz poderoso para sustentar um sistema planetário, e assaz delicado para beijar uma pétala de flor.."

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

"Carta à minha mãe".




Mãe, quando eu comecei a escrever esta carta,
usei a pena do carinho, molhada na tinta rubra do coração ferido pela saudade.

As notícias, arrumadas como pérolas em um fio precioso, começaram a saltar de lugar, atropelando o ritmo das minhas lembranças.

Vi-me criança orientada pela sua paciência.
As suas mãos seguras, que me ajudaram a caminhar.

E todas as recordações,
como um caleidoscópio mental,
umedeceram com as lágrimas
que verteram dos meus olhos tristes.

Assumiu forma, no pensamento voador,
a irmã que implicava comigo.

Quantas teimas com ela.
Pelo mesmo brinquedo,
pelo lugar na balança.

Parece-me ouvir o riso dela,
infantil, estridente.
E você, lecionando calma,
tolerância.

Na hora do lanche, para a lição da honestidade,
você dava a faca ora a um,
ora a outro, para repartir o pão e o bolo.

Quantas vezes seu olhar me alcançou,
dizendo-me, sem palavras,
da fatia em excesso por mim escolhida.

As lições da escola,
feitas sob sua supervisão,
as idas ao cinema, a pipoca, o refri.

Quantas lembranças, mãe querida!

Dos dias da adolescência,
do desejar alçar vôos
de liberdade antes
de ter asas emplumadas.

Dos dias da juventude que idealizavam anseios muito além do que você, lutadora solitária, poderia me oferecer.

Lágrimas de frustração que você enxugou.
Lágrimas de dor,
de mágoa que você limpou,
alisando-me as faces.

Quantas vezes ouço sua voz repetindo,
uma vez mais:

Tudo tem seu tempo,
sua hora!
Aguarde!
Treine paciência!

E de outras vezes:

Cada dia é oportunidade diferente.
Tudo que você tem
é dádiva de Deus,
que não deve desprezar.

A migalha que você despreza
pode ser riqueza em prato alheio.
O dia que você perde na ociosidade
é tesouro jogado fora, que não retorna.

Lições e lições.

A casa formosa,
entre os tamarindeiros
assomou na minha emoção.

Voltei aos caminhos percorridos
para invadi-la novamente,
como se eu fosse
alguém expulso do paraíso,
retornando de repente.

Mãe, chegou um momento
em que a carta
me penetrou de tal forma,
que eu já não sabia se a escrevera.

E porque ela falava
no meu coração dorido,
voei, vencendo a distância.

E vim,
eu mesmo,
a fim de que você veja
e ouça as notícias vibrando em mim.

Mãe, aqui estou.
Eu sou a carta viva
que ia escrever e remeter a você.

* * *

Entre as quadras da vida
e as atividades que o Mundo o envolve,
reserve um tempo
para essa especial criatura
chamada mãe.

Não a esqueça.
Escreva, telefone,
mande uma flor, um mimo.

Pense quantas vezes,
em sua vida,
ela o surpreendeu dessa forma.

E não deixe de abraçá-la,
acarinhá-la, confortar-lhe o coração.

Você, com certeza,
será sempre para ela,
o melhor e mais caro presente.


* * *


“Não viva para que sua presença seja notada...

mas sim para que sua falta seja sentida”.

Carpe diem




Horácio, um dos maiores poetas da Roma Antiga, ficou famoso pelas suas Odes, longos poemas líricos, onde ele descrevia o cotidiano da vida ou passagens da mitologia romana.

Nas suas características literárias, destaca-se sempre a ideia de se aproveitar o presente, sem muita preocupação com o futuro.

Essa sua ideia atravessou o tempo através de uma expressão muito citada, encontrada em uma de suas Odes: Carpe diem.

Frequentemente tal expressão latina é traduzida como Aproveite o dia. E essa era a preocupação do poeta romano, pois imaginava ele a vida muito breve para não ser aproveitada.

Ao escutarmos o convite de Horácio, Carpe diem, nos perguntamos:

Afinal, o que é aproveitar o dia?

É certo que a resposta para tal pergunta irá depender fundamentalmente do que esperamos para a vida e para o depois da vida.

Afinal, aproveitar o dia para quê?

Para o materialista, Carpe diem será gozar ao máximo a vida, todas suas emoções e prazeres, e somente isso.

Como, no seu conceito materialista, nada o aguarda depois da morte, a vida acaba se tornando breve demais.

O materialista imagina-se constituído de um apanhado de bilhões de células ordenadas ao acaso, por um casuismo biológico e crê que nada o aguardará após a vida física se extinguir.

Assim, aproveita a vida, que se extingue minuto a minuto, nos prazeres materiais e físicos, já que se ilude que nada mais existe, além daquilo que pode enxergar.

Outros há, ainda, que vivem com a certeza de que, em uma única existência, Deus nos irá julgar, bons ou maus, e nos condenar a uma felicidade ou desdita eternas, conforme o resultado de tal julgamento.

Para esses, aproveitar a vida será sempre a contagem regressiva de um dia a menos de erro ou de tropeço.

Uma vez que seremos julgados eternamente pelo procedimento de uma única existência, quanto antes essa acabar, melhor será, pois que menos chances teremos de errar.

Imaginando que, com o resultado de uma única vida, Deus dará um veredito eterno, Carpe diem será a ansiedade de que tudo acabe, e que, ao final de tudo, não tenhamos tropeçado, pois outra chance não haverá.

Há ainda a possibilidade de imaginarmos a vida como uma continuidade de outras tantas que já se sucederam, e a antecipação de outras que virão.

Ao entendermos que a vida de hoje é o reflexo do ontem, e que o amanhã será a colheita do plantio feito hoje, aproveitar a vida toma um colorido diferente.

Já não mais a ânsia para uma vida que irá se extinguir. Tão pouco a ansiedade para uma vida que irá ser nosso veredicto.

Viveremos com a certeza de que estaremos aproveitando o dia, quando fizermos de cada um deles aprendizado para a alma, quando exercitarmos virtudes, quando nos esforçarmos para apagar defeitos.

Estaremos realmente aproveitando o dia, quando as dores que ele porventura trouxer se transformem em entendimento e lição, e as alegrias fruídas se convertam em louvores pela bênção da existência.

Todos nós deveremos aproveitar a vida, entendendo-a como uma grande escola, onde a lição maior de aprendizado será o conjugar do verbo amar. E o Mestre maior dessa escola, Jesus.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

O segredo do casco da tartaruga




Logo que aprendeu a ler o menino começou a fazer descobertas.

Um dia estava folhando um livro e deparou com a palavra "réptil".

Procurou no dicionário e surpreendeu-se com o significado: "animal que se arrasta".

Pensava, até então, que réptil tinha a ver com rapidez e era justamente o contrário.

Seu pai riu do seu espanto e disse que as tartarugas também eram répteis.

Falou, ainda, com ares de mistério, que havia uma lenda chinesa narrando que Deus havia escrito o segredo da vida no casco de uma tartaruga.

De olhos arregalados o menino imaginava como poderia ter Deus usado o casco da tartaruga como se fosse uma folha de papel.

O pai, encantado com o interesse do filho, salientou que aprender a ler nos livros era apenas o começo da longa jornada do conhecimento.

Disse que, com o passar do tempo, o filho conseguiria ler no rosto de uma pessoa a história de sua vida.

Que bastaria observar os olhos de um amigo para ver se neles brilhava, ou não, felicidade.

Que, um dia, ao tocar nas mãos de um homem do campo, seria capaz de conhecer seus sofrimentos.

O menino não se ateve às novas argumentações do pai.

Ele era curioso.

Queria mesmo era saber qual seria o segredo da vida.

Por isso, começou a interessar-se pela vida das tartarugas.

Pesquisou, leu e aprendeu muito.

Passou a reconhecer as espécies e suas principais características.

Sabia onde era possível encontrá-las e que ameaças a maior parte delas sofria.

Quanto mais estudava, mais o menino se convencia de que realmente poderia descobrir a escrita de Deus naquelas criaturas.

Elas tinham carapaças misteriosas, com desenhos estranhíssimos, círculos coloridos, arestas longitudinais.

Algumas até pareciam mais uma pintura.

O menino foi crescendo e tornou-se um especialista em tartarugas.

Sabia distinguir uma adolescente de uma adulta e conhecia muito a respeito da desova das espécies marinhas no litoral.

Com o passar do tempo, porém, ele descobriu uma coisa muito importante.

Deu-se conta de que, assim como ele procurava o segredo da vida no casco das tartarugas, havia outras pessoas que buscavam a mesma coisa em lugares diferentes.

No pulsar das estrelas.

No canto dos pássaros.

No silêncio dos olhares.

No cheiro dos ventos.

Tudo que o cercava, afinal, podia ser lido.

Lembrou-se das palavras de seu pai.

Somente agora as compreendia.

Somente o tempo, como um professor que conduz o aluno pela mão, foi capaz de fazê-lo entender essa lição.

Longos anos separavam o ensinamento da compreensão.

Como todas as pessoas, em geral, ele fazia suas descobertas de forma lenta.

Muito lentamente, como as tartarugas.

Talvez estivesse aí o segredo.

Pense nisso!

Se você busca o segredo da vida, não se iluda com receitas e roteiros milagrosos.

Compreender a divindade e seus atributos, por vezes, parece estar além da capacidade humana.

Porém, não esqueça que Deus está em toda a parte, animando toda a sua maravilhosa obra.

Está, inclusive, em sua intimidade.

Pense nisso.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

"Lírios ao Vento"




Eles são apenas meninos...
Meninos e meninas soltos nas ruas,
como lírios ao vento...
***
Não têm lar nem carinho,
não sabem o que é aconchego e proteção.
***

"Eles cheiram mal", dizem uns.
"São pivetes violentos, assaltantes,
pervertidos", alegam outros...
***
Mas são apenas crianças...
Como lírios ao vento...

sábado, 16 de outubro de 2010

"Céu com Céu"




“Mas juntai para vós tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem
os consomem, e onde os ladroes não penetram nem roubam.”
– Jesus. (Mateus, 6:20).
Quando o Mestre nos recomendou ajuntássemos tesouros no céu, aconselhava-nos a dilatar os valores do bem, na paz do coração. O homem que adquire fé e conhecimento, virtude e iluminação, nos recessos divinos da consciência, possui o roteiro celeste. Quem aplica os princípios redentores que abraça, acaba conquistando essa carta preciosa; e quem trabalha diariamente na prática do bem, vive amontoando riquezas nos Cimos da Vida.

Ninguém se engane, nesse sentido.

Além da Terra, fulgem bênçãos do Senhor nos Páramos Celestiais, entretanto, é necessário possuir luz para recebe-las.

É da Lei que o Divino se identifique com o que seja Divino, porque ninguém contemplará o Céu se acolhe o inferno no coração.

"CELINA"




Quando elevamos ao céu nosso olhar suplicante, há para todos nós, os que se afligem na provação, uma carinhosa e compassiva Mãe que nos ampara e consola...

Compadece-se de nossa dor, contempla-nos com misericórdia e manda-nos então o anjo da sua bondade, para balsamizar nossos padecimentos...

É Celina, a suave mensageira da Virgem, a Mãe de todas as mães, o gênio tutelar da humanidade sofredora...
Quando o pranto aflora nos olhos das que são filhas e irmãs, das que são esposas e mães na Terra, no coração das quais, muitas vezes, se concentra a amargura, vem Celina e toma-as nos seus braços de névoa resplandecente e, através dos ouvidos da consciência, lhes diz com brandura:

“Veio a dor bater à vossa porta? Coragem... Não desanimeis nas ásperas lutas que objetivam vosso aprimoramento moral. Pensai n’Aquela que teve sua alma recortada de martírios, lacerada de sofrimentos, atormentada de angústias.

Ela se desvela do céu por todas aquelas almas que escolheram sua pegadas de Mãe amorosa e compassiva.

Foi ela que, escutando a oração de vossa fé, me enviou para que eu vos desse as flores de seu amor sacrossanto, portadoras da paz, da humildade e, sobretudo, da paciência: porque o acaso não existe e tudo na vida obedece a uma lei inteligente de causalidade que foge aos vossos olhos, que se sentem impossibilitados de ver toda a verdade: Tomai minhas mãos! Cumpri austeramente, fechai vossos olhos àquilo que pode obstar vossos passos para a luz e caminhai comigo. Os anos são minúsculas frações de tempo e, um dia, sem vos deterdes com o cansaço, chegareis ao pé d’Aquela que é vossa Mãe desvelada de todos os instantes!...”

E todas aquelas que ouvem, sentem-se sustentadas por braços tutelares, na noite escura das dores, e vertendo lágrimas amargosas, preparam-se e se iluminam na pedregosa senda da virtude para respirar os ares felizes do encantado país onde desabrocham os lírios maravilhosos da esperança!

"Seixos"




Acorda, vigia e escuta
Na senda que te esclarece.
No conselho da raposa
Toda galinha padece.

Se a maldade te apedreja,
Serve ao bem com fé mais rica.
Quem nada faz neste mundo
É sempre quem mais critica.

Na rota de teu dever,
Vive sem mágoa e sem medo.
Quem se deita, perde o tempo.
Quem se rala, morre cedo.

A vida é o grande oceano,
Nosso corpo é embarcação...
A morte será o porto,
Conforme a navegação.

Seja a tua paciência
Qual fonte que não se esgota.
Arrojo sem disciplina
É trilho para a derrota.

Se queres a independência
Não vivas muito à vontade,
Da escravidão no dever,
Nasce a grande liberdade.

A discórdia por mais leve
Tem sempre um sabor amargo.
Em todo sinal de guerra,
O inferno fica mais largo.

Em qualquer dificuldade,
Não fujas à cortesia,
Mais vale negar com graça
Que ceder com grosseria.

Se ajudas, ampara logo
Sem pergunta ou ’desavença.
Caridade verdadeira
Nunca pede recompensa.

Se desejas evitar
Angústias e cicatrizes,
Nunca digas o que sabes
Sem saberes o que dizes.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Hino do Repouso...




Rasgaram-se os véus da noite...
Novo dia resplandece.
Viajor, descansa em prece
Ao lado da própria cruz.
No firmamento dourado
Rebrilha a aurora divina,
Porque a morte descortina
Vida nova com Jesus.

Esquece a aflição do mundo!
No seio da crença, olvida
Todas as sombras da vida,
Todo sonho enganador...
Sob a bênção da alegria,
Na esperança que te veste,
És a andorinha celeste
Voltando ao ninho de amor.

Repete, agora conosco _
“Bendita a dor santa e pura
Que me deu tanta amargura
E tanta consolação”.
E orando, em paz, no repouso,
De alma robusta e contente,
Agradece alegremente
A própria libertação.

Descansa! Que além da sombra,
Outra alvorada te espera!
Abençoa a nova esfera
A que os Senhor nos conduz.
Delatarás, muito em breve,
Todo o júbilo que vazas,
Desdobrando as próprias asas
No Reino da Eterna luz!

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

"Jesus o Sol Divino"




Recorda que a humildade é o perfume eterno da vida.

Jesus, o Sol Divino, brilhou na Terra sem ofuscar a ninguém.

Rei Celeste, apagou-se nas palhas da estrebaria para não confundir os homens desvairados de orgulho, embora viesse acordá-los para a justiça.

Anjo dos anjos, desce ao convívio das criaturas frágeis e delinqüentes, sem destacar-lhes as chagas vivas, não obstante guardar entre lãs o objetivo de iluminar-lhes o roteiro.

Médico Infalível, busca os doentes do mundo sem denunciar-lhes as enfermidades e as culpas, embora conservando o propósito de restituir-lhes o equilíbrio e a segurança.

Sábio dos sábios, entende-se com os ignorantes de todas as procedências, sem salientar-lhes a sombra, não obstante procurar-lhes a companhia para clarear-lhes a senda.

Poderoso condutor da imortalidade, aproxima-se dos velhos e dos fracos, das mulheres e das crianças, sem anotar-lhes as mazelas e as cicatrizes, embora lhes buscasse a presença para sublimar-lhes os corações.

Mestre da luz, não condena os que vagueiam nas trevas, soberano da eternidade, não abandona os que se desesperam nos precipícios da morte...

Lembrando-lhe a bondade infinita, detenhamo-nos no ensejo de auxiliar.

Todavia, para auxiliar, é imprescindível não criticar nem ferir.

Na obra do Evangelho, somos chamados à maneira de lavradores para o serviço de amparo à semente da perfeição no campo imenso da vida.

No entanto, para que o dever bem cumprido nos consolide as tarefas é necessário que a humildade, por perfume do Céu, nos inspire todos os passos na Terra, de vez que Jesus é o amor de braços abertos, convidando-nos a entender e servir, perdoar e ajudar, hoje e sempre.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

ORAÇÃO ROSA CRUZ




Não Te pedimos mais luz, oh Deus;
Senão olhos para ver a Luz que já existe.
Não Te pedimos canções mais doces,
Senão ouvidos para ouvir as presentes melodias.
Não Te pedimos mais força,
Senão o modo de usar o poder que já possuímos.
Não mais Amor, senão habilidade,
Para transformar a cólera em ternura.
Não mais alegria, senão como sentir
Mais próxima essa inefável presença,
Para dar aos outros tudo o que já temos
De entusiasmo e de coragem.
Não Te pedimos mais dons, amado Deus,
Mas apenas senso para perceber
E melhor usar os dons preciosos
Que já recebemos de Ti.
Faze que dominemos todos os temores,
Que conheçamos todas as santas alegrias,
Para que sejamos os amigos que desejamos ser,
Para transmitir a Verdade que conhecemos.
Para que amemos a pureza,
Para que busquemos o Bem,
E, com todo o nosso poder, possamos elevar, a
Todas as Almas, chispas do mesmo fogo divino,
A fim de que vivam em Harmonia e
Na Luz de uma Perfeita Liberdade.