quarta-feira, 31 de março de 2010

AREIAS DO TEMPO...

Areias do tempo correndo entre meus dedos...
Cada grão que se vai nunca voltará...
Areias fugidias que desperdiço constantemente!
Quem gostaria de para sempre viver?
Que fuga é essa de mim mesmo?
Que outra vida poderia me apresentar?
Nem mesmo um caleidoscópio de vidas,
Nenhuma nunca seria suficiente para mim...
E o tempo se desfaz nesse momento...
Junto com sonhos que não ouso sonhar,
Sonhos que se vão nas areias do tempo...
Vazios que insisto em vida chamar!
Revolta que pleiteio sem saber contra o quê?
E neste viver assim tão pleno! Tempo! Passe logo de uma vez...


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