Ele carregou aquele peso inútil durante todo o dia.
Saíra de casa afobado, nervoso, e ainda por cima, havia discutido com a esposa.
Defendera uma idéia, um pensamento, com unhas e dentes, como se não conseguisse admitir, de forma alguma, que sua opinião poderia não ser a verdadeira.
Foi grosseiro, teimoso e impaciente.
Voltava agora para casa, e ao sintonizar a rádio no carro, ouviu a frase: Posso estar errado.
Era um professor dizendo o quanto sua vida se tornou diferente, quando passou a considerar esta opção, perante os alunos.
Dizia que passaram a respeitá-lo mais do que antes, quando pretendia ser sempre o dono da verdade.
Afirmava que até mesmo os conteúdos, sendo passados de uma forma mais humilde, menos impositiva, eram melhor absorvidos pela classe.
Ele resumia sua teoria dizendo: Admitir falhas é o melhor caminho.
* * *
Será que costumamos fazer este exercício? Considerar, nesta ou naquela situação ou discussão, que podemos estar errados?
Ou ainda insistimos em achar que o nosso ponto de vista é sempre o mais correto?
Parece que, ao acharmos que estamos com a razão, acreditamos que a nossa opinião é mais importante do que a dos demais, e que tem de prevalecer.
Não percebemos, mas isso é manifestação do vício do orgulho, em uma de suas muitas formas de atuação.
Um exercício interessante é tentar, a cada momento, considerar a simples hipótese de que podemos estar errados, e fazer um esforço para enxergar as coisas por outro ângulo.
Podemos experimentar ser mais flexíveis e abertos e lembrarmos que algumas vezes podemos não estar com a razão.
Tal forma de agir nos ajuda a tomar decisões mais acertadas e, conseqüentemente, duradouras, pois elas não terão sido fruto de uma reação automática de nossa personalidade.
Ao nos desapegarmos da necessidade de estarmos sempre com a razão, transformamos nossas vidas numa experiência bem mais prazerosa.
Afinal, por que temos que estar sempre certos? Não parece um peso desnecessário que carregamos nos ombros?
Buscar acertar sempre é saudável, nos faz crescer. Porém, querer ser sempre o dono da verdade, é desperdício de energia. Além de ser uma pretensão muito grande.
O caminho para a verdade está em conhecer todos os ângulos possíveis de visão sobre algo, e isso só é possível ouvindo os outros, considerando as experiências alheias na construção de nosso conhecimento.
Quanto mais humildes, mais ouvimos. Quanto mais orgulhosos, mais queremos ser ouvidos.
* * *
Dale Carnegie, autor do best seller Como fazer amigos e influenciar pessoas, afirma que você nunca terá aborrecimentos admitindo que pode estar errado.
Isto evitará discussões e fará com que o outro companheiro se torne tão inteligente, e tão claro e tão sensato como foi você.
Fará com que ele também queira admitir que pode estar errado.
A inflexibilidade de uma opinião gera quase sempre aversão. Um gesto de humildade sempre inspira outro.
Saíra de casa afobado, nervoso, e ainda por cima, havia discutido com a esposa.
Defendera uma idéia, um pensamento, com unhas e dentes, como se não conseguisse admitir, de forma alguma, que sua opinião poderia não ser a verdadeira.
Foi grosseiro, teimoso e impaciente.
Voltava agora para casa, e ao sintonizar a rádio no carro, ouviu a frase: Posso estar errado.
Era um professor dizendo o quanto sua vida se tornou diferente, quando passou a considerar esta opção, perante os alunos.
Dizia que passaram a respeitá-lo mais do que antes, quando pretendia ser sempre o dono da verdade.
Afirmava que até mesmo os conteúdos, sendo passados de uma forma mais humilde, menos impositiva, eram melhor absorvidos pela classe.
Ele resumia sua teoria dizendo: Admitir falhas é o melhor caminho.
* * *
Será que costumamos fazer este exercício? Considerar, nesta ou naquela situação ou discussão, que podemos estar errados?
Ou ainda insistimos em achar que o nosso ponto de vista é sempre o mais correto?
Parece que, ao acharmos que estamos com a razão, acreditamos que a nossa opinião é mais importante do que a dos demais, e que tem de prevalecer.
Não percebemos, mas isso é manifestação do vício do orgulho, em uma de suas muitas formas de atuação.
Um exercício interessante é tentar, a cada momento, considerar a simples hipótese de que podemos estar errados, e fazer um esforço para enxergar as coisas por outro ângulo.
Podemos experimentar ser mais flexíveis e abertos e lembrarmos que algumas vezes podemos não estar com a razão.
Tal forma de agir nos ajuda a tomar decisões mais acertadas e, conseqüentemente, duradouras, pois elas não terão sido fruto de uma reação automática de nossa personalidade.
Ao nos desapegarmos da necessidade de estarmos sempre com a razão, transformamos nossas vidas numa experiência bem mais prazerosa.
Afinal, por que temos que estar sempre certos? Não parece um peso desnecessário que carregamos nos ombros?
Buscar acertar sempre é saudável, nos faz crescer. Porém, querer ser sempre o dono da verdade, é desperdício de energia. Além de ser uma pretensão muito grande.
O caminho para a verdade está em conhecer todos os ângulos possíveis de visão sobre algo, e isso só é possível ouvindo os outros, considerando as experiências alheias na construção de nosso conhecimento.
Quanto mais humildes, mais ouvimos. Quanto mais orgulhosos, mais queremos ser ouvidos.
* * *
Dale Carnegie, autor do best seller Como fazer amigos e influenciar pessoas, afirma que você nunca terá aborrecimentos admitindo que pode estar errado.
Isto evitará discussões e fará com que o outro companheiro se torne tão inteligente, e tão claro e tão sensato como foi você.
Fará com que ele também queira admitir que pode estar errado.
A inflexibilidade de uma opinião gera quase sempre aversão. Um gesto de humildade sempre inspira outro.
Reflita....
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