É a expressão da beleza eterna,
uma manifestação da
poderosa harmonia que
rege o Universo.
Convidar a arte
para nossa vida diária é ter
à disposição excelente instrumento
de civilização e aperfeiçoamento.
A influência da música sobre a alma,
sobre o seu progresso moral,
é reconhecida por todo o mundo.
Mas a razão dessa influência
é geralmente ignorada.
Sua razão está inteiramente neste fato:
a harmonia coloca a alma sob a força
de um sentimento que a desmaterializa.
***Leia e Reflita***
O dia era 7 de maio de 1824.
Os privilegiados espectadores sentados
na platéia do Teatro em Viena,
então capital do Império Austro-Húngaro,
mal sabiam que estavam para presenciar a
primeira audição mundial da
maior obra-prima da História da música.
Ainda que o autor já fosse uma celebridade,
recebido naquele mesmo dia com uma ovação
digna das platéias de música pop de hoje,
a reação foi surpreendente.
O comissário de polícia precisou intervir,
para silenciar a explosão de aplausos
na chegada do alemão: Ludwig Van Beethoven.
Era o dia da primeira apresentação de sua Nona Sinfonia.
Após as palmas, um grande estranhamento.
Até então, a sinfonia -
forma musical para orquestra
consagrada durante o classicismo -
excluía por definição as vozes humanas.
No entanto, no palco sentavam-se
quatro solistas e um coral em quatro partes.
Para aumentar a perplexidade,
enquanto todos os outros instrumentos
desenrolavam movimentos que superavam
a racionalidade clássica,
permaneciam em silêncio
o coral e os solistas.
Eles entrariam apenas
no quarto e último movimento.
Beethoven, três anos antes de sua morte,
ali realizava uma vontade que alimentava
desde os 22 anos de idade:
musicar o poema alemão
Ode à alegria, de Schiller.
E era o que fazia no derradeiro movimento da obra,
quebrando a última barreira do modelo sinfônico.
Oh amigos, não chega desses sons?
Entoemos algo mais prazeroso e alegre!
- vibrou o barítono em recitativo.
Os baixos do coro responderam-lhe forte:
Alegria, alegria
- para que, com a orquestra silenciada,
começassem a solar um dos temas
mais conhecidos da música ocidental.
O tema proclamava: Todos os homens serão irmãos.
Era o poema da fraternidade universal,
musicado pela genialidade e
sensibilidade irretocáveis de Ludwig.
Abracem-se milhões!
Enviem este beijo para todo mundo!
Luz e Paz!
uma manifestação da
poderosa harmonia que
rege o Universo.
Convidar a arte
para nossa vida diária é ter
à disposição excelente instrumento
de civilização e aperfeiçoamento.
A influência da música sobre a alma,
sobre o seu progresso moral,
é reconhecida por todo o mundo.
Mas a razão dessa influência
é geralmente ignorada.
Sua razão está inteiramente neste fato:
a harmonia coloca a alma sob a força
de um sentimento que a desmaterializa.
***Leia e Reflita***
O dia era 7 de maio de 1824.
Os privilegiados espectadores sentados
na platéia do Teatro em Viena,
então capital do Império Austro-Húngaro,
mal sabiam que estavam para presenciar a
primeira audição mundial da
maior obra-prima da História da música.
Ainda que o autor já fosse uma celebridade,
recebido naquele mesmo dia com uma ovação
digna das platéias de música pop de hoje,
a reação foi surpreendente.
O comissário de polícia precisou intervir,
para silenciar a explosão de aplausos
na chegada do alemão: Ludwig Van Beethoven.
Era o dia da primeira apresentação de sua Nona Sinfonia.
Após as palmas, um grande estranhamento.
Até então, a sinfonia -
forma musical para orquestra
consagrada durante o classicismo -
excluía por definição as vozes humanas.
No entanto, no palco sentavam-se
quatro solistas e um coral em quatro partes.
Para aumentar a perplexidade,
enquanto todos os outros instrumentos
desenrolavam movimentos que superavam
a racionalidade clássica,
permaneciam em silêncio
o coral e os solistas.
Eles entrariam apenas
no quarto e último movimento.
Beethoven, três anos antes de sua morte,
ali realizava uma vontade que alimentava
desde os 22 anos de idade:
musicar o poema alemão
Ode à alegria, de Schiller.
E era o que fazia no derradeiro movimento da obra,
quebrando a última barreira do modelo sinfônico.
Oh amigos, não chega desses sons?
Entoemos algo mais prazeroso e alegre!
- vibrou o barítono em recitativo.
Os baixos do coro responderam-lhe forte:
Alegria, alegria
- para que, com a orquestra silenciada,
começassem a solar um dos temas
mais conhecidos da música ocidental.
O tema proclamava: Todos os homens serão irmãos.
Era o poema da fraternidade universal,
musicado pela genialidade e
sensibilidade irretocáveis de Ludwig.
Abracem-se milhões!
Enviem este beijo para todo mundo!
Luz e Paz!
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