terça-feira, 8 de março de 2011

"CITAÇÕES"





"O mundo recompensa com mais frequência as aparências do mérito do que o próprio mérito".

"Os homens deviam ser o que parecem ou, pelo menos, não parecerem o que não são".


"Para salvar o crédito é preciso ocultar a perda".

"Todos julgam segundo a aparência, ninguém segundo a essência".

"Difícil é reconhecer de longe / a índole de muitos, por mais que sejamos sábios: / de facto, alguns escondem sob a riqueza a sua maldade, / outros, sob a miserável pobreza, escondem a sua virtude".

"Há pessoas que, ainda que pretendam ocultá-lo, perseguem um fim distinto das outras. A sua atitude perante a vida denuncia-os".

"Perdido no meio das engrenagens extremamente complexas das civilizações modernas, vendo apenas efeitos cujas causas ignora, a multidão sente-se tentada a atribuir a vontades particulares os acontecimentos que resultam unicamente das leis gerais que regem o encadeamento das coisas".


"Um acontecimento vivido é finito, ou pelo menos encerrado na esfera do vivido, ao passo que o acontecimento lembrado é sem limites, porque é apenas uma chave para tudo que veio antes e depois".


"Um verdadeiro amigo é o maior de todos os bens e igualmente, de todos, aquele que menos nos preocupamos em adquirir".


"Ninguém é tão desprovido de amigos para não encontrar um suficientemente sincero que lhe diga verdades desagradáveis".


"Esta coisa absurda e magnífica, entre o muito mau e o bem supremo, que se chama com ligeireza amor".


"O remorso é uma impotência, ele voltará a cometer o mesmo pecado. Apenas o arrependimento é uma força que põe termo a tudo".

"É possível repousar sobre qualquer dor de qualquer desventura, menos sobre o arrependimento. No arrependimento não há descanso nem paz, e por isso é a maior ou a mais amarga de todas as desgraças".


"O homem é o único animal que não aprende nada sem ser ensinado: não sabe falar, nem caminhar, nem comer, enfim, não sabe fazer nada no estado natural, a não ser chorar".

"A felicidade é igual, quer se encontre numa pessoa rica quer numa de condição humilde".

(Encerro com este poema leia e reflita)


-A Obra o Leva-

Depois de havê-lo feito, a obra o leva
pela tarefa maior
em que quase de si e dela se desprenda
para ampliar somente a solidão.

Mas uma solidão em que tropeça
a linha, às vezes, a descrever-se com
aquela claridade de paciência
que a leva além de onde jamais andou.

Oscila, treme, timbre de tristeza
o espaço à volta.
E o sítio aonde for
será cidade surdida de uma mesa
que ele fez longínqua.
E ela o coroou.


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LUZ e Paz!



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