domingo, 13 de fevereiro de 2011

"8.000 Rosas Azuis"




Eu era olhos velando o seu sono
Eu era madrugada lambendo ruas
Eram nossas as músicas sem dono
Que tocavam nas miradas tuas

Sou o ser entrevado na madrugada
Você a vida que clareia por essência
Musa de noites inteiras atravessadas
Agora, dona de minhas conseqüências

é o meu alguém pra eu cuidar bem
é o motivo de querer ser imortal
é eterna mudança que a mudança tem
De ser sempre o ser transcendental

E enquanto espero te cuido em rosas
Enquanto durmo te desenho de luz
Enquanto desejo, te refaço em prosa
Que te envio em trinta e um maios azuis

Te mandarei oito mil rosas azuis
Uma poesia meio prosa inacabada
Teu clarear é a lanterna que conduz
Meus passos nessa longa madrugada

“... uma noite longa, para uma vida curta...”

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