quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

"ASAS DA IMAGINAÇÃO"




Quem me dera ser como os pássaros e poder estender
as asas para o sul e para o norte como fazem os falcões,
alçaria vôo e fugiria da tristeza e me abrigaria nas montanhas
e entre as arestas do penhascos eu me esconderia,
até me ver livre da dor, onde derramaria as minhas lagrimas
longe dos homens.

Ah! Quem me dera ser um homem com o coração de anjo,
seria mais fácil sorrir, minhas lágrimas seriam como o cristal,
os meus olhos seriam limpos com os de uma criança de colo,
não temeria o mal por não conhecê-lo.

Me emociono quando imagino, Sim! Quem me dera se eu
pudesse apenas por um dia ao menos conhecer o coração de
Deus, e tivesse resposta aos meus questionamentos mais
íntimos, se eu entendesse o mais profundo dos mistérios,
se eu conhecesse a plenitude do amor, então eu poderia
ensinar o homem o que é amar.
Se ainda contemplando num espelho como numa conjuntura de
sinceridade, pudesse olhar no fundo dos meus olhos, e ter todas
as resposta que o meu coração insiste em esconder da minha
consciência.

Quem me dera ser, como um recém nascido aconchegado ao
colo da minha mãe, protegido pela força de meu Pai e
embalado ao som de um coral celeste.
Mais quando o coração turbado manipula a imaginação não
é fácil conter o grito na garganta, gostaria de ser como uma
flecha nas mãos de um flecheiro, perito, destro nas batalhas,
cortaria o céu em alta voz:
‘’EU QUERO PAZ!!! EU QUERO PAZ!!!’’ E o alvo não erraria.

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